A Câmara dos Deputados debate nesta segunda-feira (29/04), uma nova versão do projeto de reforma do governo de Javier Milei, a chamada “Ley Bases”.
Para que o projeto avançasse, o partido governista aceitou várias mudanças, inclusive a retirada do Banco Nación da lista de empresas a serem privatizadas.
Ele também concordou em modificar as mudanças na legislação trabalhista, a pedido de alguns sindicatos.
A proposta foi endossada pelo partido de Milei, La Libertad Avanza e o partido conservador PRO, entre outras forças políticas.
Entretanto, foi rejeitada conjuntamente pela coalizão peronista Unión por la Patria, pela esquerda e por alguns membros da UCR.
A Lei de “Bases para a Liberdade dos Argentinos” - anteriormente conhecida como “Lei Omnibus” - recebeu 61 assinaturas em uma sessão plenária de comissões.
O deputado governista Marcelo Llanos descreveu a iniciativa como “extremamente importante para o futuro da Argentina”.
Germán Martínez, da Unión por la Patria, por sua vez, expressou sua rejeição: “as reformas administrativas são tão prejudiciais e perversas quanto a versão anterior” do mesmo projeto de lei.
Essa é a segunda versão do projeto de lei, já que a primeira caiu durante seu debate na Câmara dos Deputados em fevereiro passado. Esse primeiro texto tinha mais de 600 artigos, com reformas em todas as áreas da economia.
